26 de maio de 2007

poemas ébrios III

cai no copo a desalma
do meu corpo sem se ser.
turpor estúpido, estúpida calma,
estúpido eu, sempre a morrer.

leio os olhos pela palma
num copo que sobe sem descer,
sem perceber que se me espalma
o que devia perceber...

s.f.

Um comentário:

Anônimo disse...

que alegria saber contar e esperar pelo bom vento dos números que se sucedem; publique-se IV sobriamente!

hf