10 de dezembro de 2010

Era um andar agitado naquele quarto pequeno. Quando a agitacão atingia um máximo, Rita avançava para a sala. Mas, também ali era ameaçada por memórias. Assim era. Rodrigo havia partido e deixara para trás uma casa impregnada de memórias. Estas pertenciam não só a casa, mas a Rita, que, agora as vivia, só, abandonada abruptamente a si mesma, depois de uma luta desigual. Era uma diva, enfraquecida, trasnformada em escrava submissa que tentava agora sobreviver entre quatro paredes, onde as memórias dançavam e pululavam indiferentes ao seu sofrimento.