21 de abril de 2014

            Lembro-me de um tempo em que o sol se escondia com um sorriso, para dar lugar à lua que bailava cheia de promessas e ao sono que vinha sem se pensar. Quando o sol regressava, fazia-o com o mesmo sorriso com que partira e despertava para uma vida em que não se perguntava a razão do acordar.  Os dias eram dias, mas sempre superados por sonhos garantidos num futuro desenhado a caneta permanente.
           


Lembro-me de acordar nesse futuro...


Agora,
há o aceitar,

e há o adiar.