27 de agosto de 2008

E falou-lhe de um amor estranho.


Houve um não, que humedeceu olhos, quase até os seus.
Houve uma carta que lhe prometeu ser capaz de ultrapassar a dureza da resposta e devotar-se a um amor eterno.
Lida, lembrada e amarrotada, presa a um livro, vezes demais talvez para quem foi tão seguro no seu não. Ali permanecia de reserva, mas por quanto tempo?
Por quanto tempo seria capaz de prender um amor que não era o seu?
Rui começava a recear a perda de validade daquele precioso documento, ainda assim releu-o uma vez mais.
(Australian Post)

Nenhum comentário: