11 de maio de 2008

tem de se errar


Rita descobre o erro e tenta percorrer-lhe o fio até à origem.

Errou porque assim teve de ser. O relógio não parou para que ela tivesse o tempo para se debruçar sobre o problema, analisá-lo com atenção e cuidado, ensaiar decisões e talvez só depois agir. Não. Rita não teve esse cuidados, tivera muitos outros, mas o imperativo da acção soou alto e fez.
Agora, vive o erro, conhece-o a forma e o conteúdo circulares, mas nenhum destes é estático e inabalável pelas horas ou pelas dias. Sabe que continuará, depressa tudo tomará outras formas, também estas susceptíveis ao tempo e ao andar das coisas...

hf
paula rego: o vómito

Nenhum comentário: