26 de maio de 2011


Desistir era a palavra do momento. Em campos que foram outrora de batalha, pedia-se agora que o mais valente ato fosse o de retirada. Recolher armas, desistir de sonhos e de mudanças súbitas e contrárias ao passado, e avançar noutro sentido. Deixar tudo o que não foi e nem podia ser nosso, ultrapassar a frustração de nunca ter ouvido as palavras que sabiamos de cor, e enfrentar outras lutas, bem mais nossas.

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