9 de fevereiro de 2009


No final de tudo, não precisamos de novas histórias. Não. Contem-nos as mesmas de sempre. Arranjem nomes diferentes, para serem criativos, mas damos o nosso mundo por um beijo no final e uns quantos heróis. 
E moeu naquilo a noite inteira. 
Gonçalo, por seu lado, não parava de criticar o argumento. Enquanto, o outro repetia a mesma verdade. 
Encontrar a verdade tem desta coisas, dá-nos certezas e devolve-nos texto e protagonismo que pensavamos esquecido. Naquela hora, Manuel daria o seu mundo também por um grande palco, onde todos ouvissem que ele conseguia perceber a natureza humana, e lhe dessem o reconhecimento. 
Não precisamos de novas histórias.

(Slumdog millionaire.)

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