23 de junho de 2008


Agarrou-te ao sofrer como prova última de que não devemos amar, nem ser amados.
Contou esse desgosto em melodias suadas em notas suas.
Falou de palavras de dor extrema que substituiam o seu próprio nome.
Caiu numa queda bastante singular.
Abandonou-se num isolamento desigual.


A janela abriu-se e a lágrima perdeu-se com tantas outras naquela rua: estranhou o sofrimento . Nem mesmo esse só seu.


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