24 de novembro de 2007





Lembra-se de lhe contares tudo e de se perder num olhar teu. De palavras poucas, antes de um sorriso. Mais ainda do gelar do corpo perante a tua voz. Rita nunca se esqueceu e remói o dia em que lhe fizeste perceber o movimento giratório do mundo. As lágrimas nunca serviriam para secar um momento, mas apenas para o tornar menos penosa a sua progressão. Esta era inexorável, e Rita entendeu-o bem. Agora , fica o esperar que uns graus de latitute mais à frente tudo voltasse a fazer sentido, se bem nada como dantes.




A frase bateu-lhe três vezes, tornou-se batida e não negou: é minha!


hf


(Paula Rego, a dar de comer)

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