24 de junho de 2007

poemas ébrios V

o cubo olhava-se, perplexo
pelo seu aspecto tosco
de granito cinzentão...
achou-se sem graça nem nexo
no mundo... achou-se fosco
e deixou morrer a razão...
resta-lhe a sensação!
autómato com o reflexo
de perseguir própria extinção...

deixa-se então pelo chão...

s.f.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo;) o cubo, claro!
hf