9 de abril de 2007

A couve fica quieta e espera e o tempo passa, com dias de sol, vento, chuva, geada...surpreendentemente resiste, mas não isenta de qualquer lesão que não sei descrever (é-me algo estranho, o mundo das couves). alucina à luz e ao escuro, dando-lhe a impressão que algo se move que não ela, mas se move debaixo dela, arrastando-a sem a mover. algo estranho, deveras, somente justificável pelas águas de chumbo que a regam, pensa ela numa meditação de cerveja, ou vinho, ou qualquer outra coisa que as couves usam para conseguir a embriaguez - como já afirmei, nada sei de couves. e eu a olhar p'rá couve, sem ela olhar p'ra mim...há qualquer coisa que não faz sentido nisto. bem, talvez seja melhor deitar a garrafa fora."


(estava muito bebedo quando escrevi isto)
Sérgio F.

2 comentários:

Anônimo disse...

absolutamente genial.
hf

Anônimo disse...

gosto... se for pra continuar a escrever assim, o próximo copo, pago eu!
schacim;)