16 de fevereiro de 2007

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Diz que se esqueceu. Hoje, já não é como ontem. Parece que o relógio fez cair a última folha do velho calendário e agora o vento grita por mudança.


Não se lembra bem, mas era diferente. Engraçado como a distância do tempo pode transformar a memória. Talvez as imagens que reproduz estejam afastadas do real, como naqueles filmes que voltamos a ver anos depois e verificamos a sua falta de brilho.
Talvez não houvesse brilho, mas apetece tanto dizer: que saudade. O despertador dá o pontapé do costume e o hábito desfaz-te no esquecimento.

Prioriridades.

Calendários.

Horários.

Fala-me de ti e dessa tua nova vida.

hf

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