14 de setembro de 2006

Crescer capitalista, num poema pobre e pretencioso

Insiste em brotar, mas sabe que morre.
Não pensa nisso, dói-lhe.
Produz e compra, vive assim.
Sabe que não se merece, mas
Puta que pariu se isso interessa.

Ninguém merece!

Ganha e gasta
e Ganha e gasta
e Ganha e gasta...

e Sabe que quando morrer, o caixão será de carvalho,
Forrado a veludo e cetim
Com o melhor fato vestido...
e, Estranhamente, pensa-se feliz assim.

Sérgio Figueiredo

3 comentários:

Anônimo disse...

Numa próxima vez, que espero breve, coloca directamente aqui o texto´: dá imenso trabalho formatar um texto enviado para o mail,pelo menos para mim.

Já agora, não sei se interessa, mas digo, de qualquer modo, porque apetece: gostei muito!
hf

Anônimo disse...

err...mas eu não tenho acesso ao blog.
e ainda bem que gostaste (interessa-me muito sim senhor). acaba por ser tão pouco frequente que sabe particularmente bem.

porumoutrolado disse...

tb eu gostei mt.... tenho mesmo que conhecer este irmão de blog...
schacim;)