31 de março de 2013

Histórias

Sei de histórias lindas,
lindas de morrer.
Li-as,
ouvi-as,
vi-as
e algumas até as escrevi.

Saltam-me ao pensamento,
umas quantas,
mas vêm tão depressa
tão depressa
que a caneta atrapalhada
nem tem tempo
para as prender...
E logo vêm outras
que adormecem as primeiras.


Ah, se tas contasse...
Se tas contasse,
gostava de ouvir um "Ah!"
um "Oh!"
risos!
lágrimas!
e sorrisos, muitos.


Se tas contasse,
seriam nossas e
não apenas minhas.

Mas não tas conto,
nem tas digo antes do tempo.
Não vás tu não ter ouvido
E eu ficar sem alimento.

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