16 de julho de 2008


Sonharam e permaneceram com olhos ainda fechados, tentando saborear o que a noite trouxera: uma menina de vestido azul, num jardim de amores perfeitos, uma cor que ultrapassava o preto e branco, um sei lá de coisas que se iam apagando, indiferentes ao esforço daquele par.
A luz daquele dia, entediada pela sua inutilidade, fez uso das suas artes mágicas e Pedro e Ana lá abriram os olhos, mas riram-se tanto e tão alto de um sonho lindo em que foram cúmplices, que a luz evanesceu frustrada.

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