O amor deles é feito de palavras,
umas, simples; outras, complicadas.
Falam do amor que sentem,
das memórias que lhes fogem
e dos anseios que os estremecem.
E, quando lhes faltam as palavras,
e a conversa ameaça abrandar,
logo um surge com mais palavras
que o outro retribui sem hesitar.
Assim se alimentam os amantes,
quando os corpos estão distantes.
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