com ombros pesados,
carregada
de um pouco de tudo,
mas muito mais do nada.
olhos presos no caminho,
secos e envelhecidos,
mas que ainda vivem
e se erguem aos alheios.
a cada troca de olhares,
a esperança que não se habitua,
o desejo de encontrar passos
que se sincronizem aos seus.
a cada encontro,
o reviver do primeiro
conforto natal,
tempo sem fardos
ou almas feridas.
tempo sem tempo.
a cada despedida,
o tempo que regressa
o espelho que se impõe:
este é o teu caminho,
este é o teu fardo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário