Cai a noite devagarinho.
Joana chora e o pai sozinho.
O que vêm os olhos da minha vida?
Por onde caminha o que perdi?
O globo que nos separa tornou-te pesado no meu coração. Ainda desenho as rotinas dos teus penares, mas já não as sinto. Adivinho o teu pensamento e quero esquecer que pensas em mim.
Parti e vejo-me morrer.
Ou talvez não… Talvez conheças páginas de um livro que nunca li e já saibas tudo. Saibas que não há perder, mas sim deixar o sol seguir-se à lua. Talvez conheças como se calam as lágrimas da saudade. Oh! Tomara!
Quebrou-se. Não voltará.
Percebi bem quando o metro deixou te deixou de alcançar.
helder filipe
2 comentários:
Começo ja a reconhecer o traço do artista...
Parabéns.
s.chacim
Será nesses instantes que a pérola nasce no nosso coração?..Sim, aquela pérola que Al Berto tacteava..Será nesse instante que deixamos de ter a quem a deixar??
E então esperamos..porque "há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida" e havemos de comer do prato de sopa onde mergulhamos e onde vivem as nossas lágrimas.
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