Ouvia canções
de chuva e vento,
de sóis brandos
e de folhagens sem flor.
Ouvia canções
de corações saudosos,
de olhos chorosos,
e de corpos ausentes.
Ouvia canções
de anos perdidos
de esperanças mortas
e de sonhos desfeitos.
Ouvia canções
de mares bravos
de céus vingativos
e de terra certeira.
Ouvia as canções
e sentia-se cantada,
mulher que chora por tudo,
e que se alegra com nada.
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