A alma tem caprichos e sabe fazer-se obedecer num corpo de um só coração. Ele cede sem resistir, como os pais cedem ao capricho de uma criança bem comportada: ela merece.
Um capricho, embrulhei a palavra e pendurei-a ao pescoço.
O choro por capricho de uma alma infeliz, que insiste para que o corpo fique triste.
Chora comigo!
E a lágrima cai. Não porque o corpo dóia, mas porque é companheiro. Vai com a outra, escuta-lhes os lamentos, sabe-a errada, mas dá-se como errado e cai também.
...
A voz de uma alma cansada faz-se ouvir num corpo que é seu único seu.
hf
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