11 de agosto de 2011
18 de julho de 2011
Que se conte a história, mas que se diga tudo. Tudo o que há para dizer, que não funciona assim e que é preciso mudar!
E que é preciso mudar e que o tempo é pouco para se sentir cada mudança, mas é longo o suficiente para mudarmos.
Que se conte a história e que se diga que somos muitos e que poucos se sentem como tantos.
Que se conte a história, e que uns adormeçam, mas que tu e eu continuemos acordados ao som deste bater.
E que é preciso mudar e que o tempo é pouco para se sentir cada mudança, mas é longo o suficiente para mudarmos.
Que se conte a história e que se diga que somos muitos e que poucos se sentem como tantos.
Que se conte a história, e que uns adormeçam, mas que tu e eu continuemos acordados ao som deste bater.
28 de maio de 2011
"Esqueci-me de te dizer que ias sofrer, Rita. Esqueci-me. Se te o disse, nunca o fiz assim. "
Era esta a parte preferida da carta que a sua mãe lhe escrevera há anos atrás. Volta meia, Rita li-a. Não que nao soubesse estas palavras de cor. Sabia-as tão bem, do mesmo modo que se lembrava do dia em que a recebeu, do seu espanto ao ver a mãe entregar-lhe aquele envelope branco e do susto que teve ao pensar que a mãe estaria perto da morte.
"Não que vá morrer em breve, Rita, mas bem sei que um dia as minhas palavras vão deixar de pesar em ti do modo que ainda pesam. Serei pequena, uma personagem apenas na tua vida grande. Deixa-me aproveitar a grandeza que ainda tenho em ti e falar-te do que eu penso." E assim começara uma série de cartas que a mãe lhe enviou ao longo de oito semanas.
"Esqueci-me de te falar que viver dói, e dói tanto por vezes. E se todos conhecemos sofrimentos, só tu saberás dos teus. O meu amor será pouco útil, ou mesmo inútil, a apagar a tua dor. As palavras serão fracas quando o teu coração se partir. Verás pouco, muito pouco do futuro. Estarás imersa num presente imediato até acordares um dia e perceberes que já não dói mais." E mais abaixo, "Rita, acredita em ti e na força que encontras nos dias que passam."
Era esta a parte preferida da carta que a sua mãe lhe escrevera há anos atrás. Volta meia, Rita li-a. Não que nao soubesse estas palavras de cor. Sabia-as tão bem, do mesmo modo que se lembrava do dia em que a recebeu, do seu espanto ao ver a mãe entregar-lhe aquele envelope branco e do susto que teve ao pensar que a mãe estaria perto da morte.
"Não que vá morrer em breve, Rita, mas bem sei que um dia as minhas palavras vão deixar de pesar em ti do modo que ainda pesam. Serei pequena, uma personagem apenas na tua vida grande. Deixa-me aproveitar a grandeza que ainda tenho em ti e falar-te do que eu penso." E assim começara uma série de cartas que a mãe lhe enviou ao longo de oito semanas.
"Esqueci-me de te falar que viver dói, e dói tanto por vezes. E se todos conhecemos sofrimentos, só tu saberás dos teus. O meu amor será pouco útil, ou mesmo inútil, a apagar a tua dor. As palavras serão fracas quando o teu coração se partir. Verás pouco, muito pouco do futuro. Estarás imersa num presente imediato até acordares um dia e perceberes que já não dói mais." E mais abaixo, "Rita, acredita em ti e na força que encontras nos dias que passam."
26 de maio de 2011
Desistir era a palavra do momento. Em campos que foram outrora de batalha, pedia-se agora que o mais valente ato fosse o de retirada. Recolher armas, desistir de sonhos e de mudanças súbitas e contrárias ao passado, e avançar noutro sentido. Deixar tudo o que não foi e nem podia ser nosso, ultrapassar a frustração de nunca ter ouvido as palavras que sabiamos de cor, e enfrentar outras lutas, bem mais nossas.
16 de maio de 2011
Somos filhos da madrugada e da noite mal dormida. Cantamos canções que nos escutam e que rimam com o nossos olhos. O amor perdeu-nos e vivemo-lo na vida dos outros. Rimo-nos com gargalhadas soltas das partidas que nos pregam(os). Lemos o espelho e conhecemos as mudanças, mas acreditamos que, numa vida longa, tudo se há de encontrar.
5 de maio de 2011
4 de maio de 2011
22 de abril de 2011
23 de março de 2011
4 de março de 2011
saying goodbye
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